quinta-feira, julho 17, 2008

A MULHER DO SÉCULO XXI

Durante quase toda a História brasileira, a estrutura patriarcal boicotou a participação das mulheres no destino da sociedade. Só a partir da década de 30, a mulher conquistou o acesso à cidadania com o direito ao voto.
No Brasil, a primeira mulher que aparece na história oficial, excetuando-se o das rainhas, que já nasceu com direito de menção histórica, foi o da escrava Chica da Silva pela coragem de tomar para si o poder de um homem, encantado-o através do afeto e do sexo.

E quem são as outras mulheres? A marquesa de Santos, que por amor a um homem se tornou poderosa. Também há mártires, como Joana Angélica, morta a golpes de baioneta, que deu a versão nacional de Joana D’arc ou heroínas, como Inês de Sousa, que ajudou o marido governador a expulsar os invasores franceses e Anita Garibaldi que abandonou o lar para seguir seu amante Giusseppe, fugindo da prisão atravessando a nado um rio agarrada à crina de um cavalo para reencontrar seu amor em Vacaria.

A outra brava patriota foi Maria Quitéria que teve a coragem de se vestir de homem para assentar praça na artilharia lutar na guerra da independência. Formou uma companhia feminina que no final foi condecorada como cavalheiro pelo imperador.

A princesa Isabel foi à primeira mulher a aparecer à frente do governo imperial. Embora contestada transformação essas mulheres formam os paradigmas femininos na História e fazem lembrar as legendárias guerreiras amazônicas que precisavam queimar o seio direito para atirar como arco e flecha. Por outro lado, mulheres brilhavam como fachos ilumimosos em todas as obras de todos os poetas desde o início dos tempos.
Na História da literatura brasileira a mulher, desde o primeiro poeta Gregório de Matos até Drummond, em todas as obras, oscilando entre a bondade angelical e a perversidade demoníaca, Marília de Dirceu, Helena, Capitu, Ceci, Tieta, Gabriela, a mulher Diadorim, a Moreninha, a enigmática comedora de baratas, as revolucionárias Ana Palidrômica e Maria Moura. Mas isso é mulher na ficção.
Na verdade a mulher do passado era trancafiada, surrada e atirado no quarto, na cozinha.
Nos tempos modernos temos a participação da primeira mulher n política onde fez parte da Constituinte da Constituição de 1934 e também da instalação do Congresso Nacional em maio de 1935, a então deputada Carlota Pereira de Queiroz.

No governo dos militares tivemos a primeira mulher como chefe de Estado, a ministra da Educação Ester Figueiredo, no governo Collor de Mello a ministra da Economia Zélia Cardoso.
No ano 2002 temos uma forte concorrente à presidência República, também a primeira mulher brasileira a governar um Estado, a governadora do Maranhão Roseana Sarney que está sendo bem apontada nas pesquisas de opinião pública.

"É mulher brasileira desenvolvendo sua cidadania e mostrando capacidade, é o que o Brasil precisa."

Cosme Damião e Silva - psicopedagogo

quinta-feira, julho 03, 2008

Individualismo não é egoísmo


Nossos ouvidos recebem de forma negativa a palavra individualismo porque a confundimos com egoísmo, um vício que condenamos mesmo quando vive dentro de nós. Porém não é bom aceitar como verdade absoluta tudo o que aprendemos na infância. Convém refletir a respeito daquilo que pensamos saber.
O individualismo está relacionado à individualidade, ou seja, à capacidade de se reconhecer como unidade, ainda que integrada a um contexto maior – a família, o país, o planeta. Somos indivíduos com peculiaridades próprias, uma parte única em um universo composto de pessoas diferentes que partilham interesses comuns.
O individualismo considera legítimo cuidar dos próprios interesses – o que não significa, em hipótese alguma, prejudicar os direitos daqueles que nos cercam. O individualista tem uma noção clara dos seus limites. Sem essa consciência da fronteira que separa os direitos alheios dos seus, ele não conseguiria se distinguir do todo e perderia seu individualismo.
Nossa sociedade valoriza intensas trocas de sentimentos e idolatra as pessoas que se doam sem medida e incondicionalmente. Então, o individualista, que não se entusiasma em trocar, é visto com reservas. Trata-se de alguém que não espera muito dos outros e prefere dar pouco de si. Esse comportamento não é egoísmo, embora as pessoas cujas expectativas ele deixa de atender o vejam dessa forma.
Egoístas são os que defendem profundas trocas de experiências entre as pessoas para tirar vantagem, já que exigem muito e dão pouco. Como não sobrevivem sem isso, acusam de egoísmo quem não aceita as regras desse jogo de dar muito e receber pouco. O alvo em geral são os individualistas, que não se prestam a esse tipo de manobra. Aos egoístas não resta outra saída a não ser se aproveitar dos generosos – aqueles que não se importam em receber muito menos do que seu empenho em doar mereceria.
O egoísta diz “eu me amo” e gosta de apregoar que consegue suprir as próprias necessidades e ficar bem consigo mesmo. O objetivo desse discurso é esconder a vergonha que sente de sua total dependência – de atenções, de proteção, de companhia. Se fosse independente de fato, não precisaria tirar vantagem dos relacionamentos. Na verdade, gostaria de ser individualista, de ter força suficiente para bastar a si mesmo, de agüentar com dignidade as dores inerentes à vida, de poder escolher entre trocar ou não experiências. O individualista possui essa força, enquanto o egoísta o imita exibindo uma energia que não possui.
Por isso, o egoísta se apropria daquilo que não lhe pertence: precisa guardar uma cota extra para suprir sua incompetência em lidar com a vida. Faz isso não porque seja mau-caráter, mas porque é um fraco. Conhece suas limitações emocionais e padece de inveja dos que são verdadeiramente independentes. Tenta incorporar suas atitudes e até convence muita gente de sua independência. Mas não engana a si mesmo.
Por Flávio Gikovate
Livro relacionado ao assunto: A Liberdade Possível

"Desejo à todos vcs uma semana maravilhosa, abençoada e cheia de realizações"

Espaço Reservado

É possível curar pessoas com Transtornos Mentais?
A depressão é uma doença que atinge 5% da população mundial hj e pode ser revertida através da Libertação Espiritual.
Pesquisas realizadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) indicam que em 2020 a depressão unipolar será a 2ª doença de maior incidência no planeta.
A depressão causa perdas sérias na vida de uma pessoa (Na área profissional, social e familiar) , em casos extremos leva ao suicídio.
O caminho para a cura e libertação desses males (e de todos os males do mundo) é Deus. A fé em Deus traz para a pessoa, confiança em si mesmo que por sua vez gera segurança.
Pessoas inseguras não sentem prazer em viver, não constroem dentro de si sonhos, perspectivas, não se suportam. Isso tira da pessoa o sentido de existência; e oresultado não é outro senão a depressão e até mesmo o suicídio.
A palavra de Deus nos traz segurança, nos mostra como somos especiais para Deus, fala do amor de Cristo. Ouvir e compreender a palavra de Deus é essencial, mas é preciso também crer e viver essa verdade, buscar dentro de si seu próprio valor e sua capacidade de vencer.